A HISTÓRIA DA GUITARRA ELECTRICA

Senti alguma dificuldade em estabelecer um discurso que não fosse, por um lado, demasiado monótono para os muitos jovenzinhos e, por outro, demasiado básico para os menos jovens que estiveram na conferência sobre “A HISTORIA DA GUITARRA ELECTRICA” que realizei na passada quinta-feira no Museu da Música. A hora não era a melhor para uma conferência deste tipo mas foi com agrado que vi os ouvintes de 10/12 anos, a maioria da assistência, com atenção e interesse sobre o assunto tendo inclusivamente colocado algumas questões. É capaz de não ser má ideia repetir o evento daqui a uns tempos e, porque não, levá-lo às escolas ou trazer mais escolas ao museu. Talvez a ideia se possa concretizar com o patrocínio dos repre- sentantes das marcas, do Museu da Música e quem sabe do Instituto Português de Museus ou mesmo do Ministério da Cultura.
Não posso deixar de agradecer ao Salvador Poquet que deu uma ajuda na demonstração das pontes de tremolo, e ao Renato Gomes da Fender pela oferta de um corpo e de um braço de uma Fender Stratocaster, ao Marco Silva da Custodio Cardoso Pereira pela documentação e pelos posters da Ibanez e, finalmente, à firma Américo Nogueira Lda pela documentação e pelo vídeo da Paul Reed Smith. - -(fotos de Carla Fonseca)

EXPOSIÇÃO DA FENDER NO MUSEU

Já estava a espera disto. Havia mais guitarras da Fender em exposição do que pessoas presentes na inauguração que aconteceu ontem às 18h30. Mas isto vai continuar a acontecer enquanto não houver maior divulgação para sensibilizar o público a ir ao Museu da Música. Já vi tabuletas a indicar o WC nos centros comercias maiores que a que está a entrada do museu. Porque razão é que, por exemplo, por cima das escadas que dão acesso do exterior à galeria da estação metro não há qualquer referência de que ali existe um museu. Numa parede que deve ter 1,5m por 3m há espaço suficiente para se escrever em letras garrafais MUSEU DA MÚSICA. Se convidarem alguns dos jovens pintores de grafitti só pagam as tintas porque, quase de certeza, eles fazem o trabalho de borla. Bom mas vou deixar as lamentações por aqui. Para comemorar o dia dos museus esta crítica já chega. Na inauguração esteve, lamentavelmen- te, pouca gente. Salvador Poquet, o responsável pelo marke- ting da Fender Ibérica, fez a apresentação das peças expostas onde a predominância vai, clara- mente, para a já cin- quentona Stratocaster. A esposição vai lá ficar até 27 de Maio. Apareçam.

CONCERTO NO MUSEU DA MÚSICA (27 de Maio)

SÉRGIO FONSECA (1ª parte) e ACUSTIBAND (2ª parte)

Integrado na Exposição da Fender, que estará no Museu da Música (estação do metro do Alto dos Moinhos) a partir de 17 de Maio, haverá um concerto no sábado dia 27 de Maio, dia do encerramento da exposição, no Museu pelas 18H00. A primeira parte do concerto será feita por mim e na segunda parte, à semelhança do que aconteceu no passado dia 4 de Fevereiro, estará em cena o duo ACUSTIBAND onde estarei com o meu amigo Herculano Afonso.(fotos de Isabel Garcia)

A GUITARRA ELECTRICA – DAS ORIGENS AOS DIAS DE HOJE

No dia 18 de Maio pelas 10h30 (má hora para músicos) irei dar uma pequena conferência no Museu da Música que terá por título "A Guitarra Electrica - das origens aos dias de hoje" O percurso da guitarra eléctrica, desde a Frying Pan da Rickenbaker à Parker Fly, e a evolução de alguns dos componentes da guitarra eléctrica serão alguns dos assuntos a abordar. No mesmo dia, às 16h00, haverá uma mesa redonda, com vários participantes, que terá por tema: Fender - Um fenómeno Cultural.

O MUSEU DA MÚSICA E OS 60 ANOS DA FENDER

É no próximo dia de 17 de Maio que será apresentada no Museu da Música a exposição comemorativa dos 60 anos da Fender e que aí irá permanecer até ao dia 27 de Maio. Como podemos ler no Site do museu “poderão ser apreciados vários dos instrumentos que fizeram a fama da Fender, alguns deles réplicas pormenorizadíssimas dos originais pertencentes a músicos famosos, outros dos produzidos nas décadas de 50 e 60, mas não só. Estamos a falar de autênticos objectos de culto, capazes de levar o mais comedido dos coleccionadores à loucura.”Este evento que decorre no âmbito do “dia dos museus” que se comemora a 18 de Maio terá associado um conjunto de actuações e conferências.

ALENTEJO TERRA MÃE

Decorreu ontem na Casa do Alentejo a sessão de apresentação da Fundação Alentejo Terra Mãe. O evento foi abrilhantado com a actuação do Grupo Coral Alentejano da Amadora que cantou 5 modas alentejanas no início e mais 6 no fim. Foram explicados pelo presidente e fundador, Dr. José Famínio Roza, os propósitos e os objectivos da Fundação. Tal como vem mencionado nos estatutos “A Fundação tem como finalidades principais investigar, divulgar e preservar a história e as tradições, os costumes e os falares do Alentejo e bem assim os valores culturais artísticos, arqueológicos paisagísticos e ambientais da região. Paralelamente, a Fundação irá proporcionar prémios e bolsas de estudo, promover as artes e ofícios tradicionais alentejanos, apoiar a criação de empregos e fixação de residência no Alentejo e, em termos de solidariedade social, apoiar a criança, os jovens e a terceira idade.”Também discursaram no evento o director da casa do Alentejo, Dr. Macaíca Malheiros e os professores Urbano Tavares Rodrigues, Galopim de Carvalho e Diogo Pires Aurélio.
De notar que no início da apresentação estavam 104 pessoas presentes e no final apenas 58 e que a faixa etária da audiência se situava acima dos 55 anos em cerca de 90%. Temos assistido a uma progressiva desertificação do Alentejo, mas mais grave é a falta de interesse dos jovens por esta importante parcela do nosso território. É importante e urgente combater esta apatia e promover o Alentejo. Esperemos que a fundação consiga, de alguma forma, inverter esta dramática situação. Visitem o site da Fundação Alentejo – Terra Mãe